Trump ameaça o Hamas com “inferno nunca visto” se grupo não aceitar acordo de paz
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou sua conta no Truth Social para emitir um ultimato ao Hamas, condicionando a paz na Faixa de Gaza à aceitação de seu plano. Trump ameaçou o grupo com um “inferno nunca visto antes” e um “inferno se instalará contra o Hamas como nunca antes visto” caso o acordo de paz não seja fechado até as 18h (horário de Washington, D.C.).
Detalhes do acordo e ameaça
Segundo Trump, “grandes, poderosas e ricas nações do Oriente Médio e áreas vizinhas, juntamente com os Estados Unidos,” e “a assinatura de Israel,” concordaram com o plano, que ele descreveu como um passo para a paz após “3.000 anos.” Ele ressaltou a urgência do momento, afirmando que “haverá paz no Oriente Médio, de uma forma ou de outra.”
O plano de paz de 20 pontos, divulgado pela Casa Branca na última segunda-feira, propõe um “fim imediato da guerra” se ambas as partes concordarem. A proposta inclui:
Retirada das tropas israelenses e congelamento das hostilidades em troca da libertação dos reféns.
Israel libertaria 250 prisioneiros condenados à prisão perpétua e 1.700 moradores de Gaza detidos após 7 de outubro de 2023.
O Hamas e outros grupos deveriam concordar em não participar da administração do enclave e seus membros receberiam anistia para depor as armas.
Trump enfatizou que o acordo, já aceito por nações regionais, “poupa as vidas de todos os combatentes restantes do Hamas.”
Justificativa para a Ameaça
Justificando sua postura firme, Trump classificou o Hamas como uma “ameaça cruel e violenta” responsável por tornar vidas “insuportavelmente miseráveis,” culminando no “massacre de 7 de outubro em Israel.”
Ele alegou que mais de 25.000 supostos membros do Hamas “já foram mortos” em retaliação ao ataque de 7 de outubro. O ex-presidente acrescentou que a maioria dos combatentes restantes está “cercada e militarmente encurralada,” aguardando sua ordem para ter “suas vidas sejam rapidamente extintas.” Ele garantiu que os demais membros seriam “caçados e mortos.”
Diante do cenário de conflito iminente, Trump fez um apelo para que “todos os palestinos inocentes” deixem imediatamente a “zona de potencial morte futura” e se dirijam a “áreas mais seguras de Gaza,” onde “serão bem cuidados.”
