Trump alerta que está pronto para agir contra a Rússia em meio a bombardeios massivos na Ucrânia
Em resposta aos recentes e massivos ataques aéreos da Rússia contra a Ucrânia, o enviado de sanções da União Europeia, David O’Sullivan, viajou a Washington para se reunir com autoridades americanas. O objetivo é coordenar e fortalecer as sanções contra a Rússia, visando pressionar o país a negociar a paz.
Essa viagem ocorre após declarações do presidente americano, Donald Trump, indicando que ele estaria pronto para avançar para uma “segunda fase” de sanções. A medida é vista com otimismo na Europa, onde líderes como o chefe do Conselho Europeu, António Costa, e o chanceler alemão, Friedrich Merz, têm pressionado por mais sanções, inclusive contra países que continuam a comprar petróleo e gás russos.
Os EUA pressionam por mais ação e apoio da Europa
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, destacou que a união entre os Estados Unidos e a Europa é crucial para o sucesso das sanções, sugerindo até mesmo a imposição de tarifas aos países que compram petróleo russo. Atualmente, os EUA já aplicam tarifas de 50% em produtos da Índia devido a essa prática.
No entanto, a implementação de sanções secundárias — que atingiriam terceiros países — pode ser complicada para a UE, que está negociando novos acordos comerciais. A posição dos EUA também coloca países como Hungria e Eslováquia em uma posição difícil, já que resistem a planos de eliminar gradualmente os combustíveis fósseis russos.
Contexto atual das sanções e a resposta da Rússia
A UE já aprovou 18 rodadas de sanções desde 2022, com propostas de novas medidas esperadas em breve. Enquanto o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, clama por mais sanções e tarifas severas, o Kremlin, por meio de seu porta-voz Dmitry Peskov, afirmou que nenhuma sanção forçará a Rússia a mudar sua postura em relação à guera.


