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Suécia já tem data para entrada na OTAN apesar das ameaças da Rússia

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A Suécia pode ser a próxima nação a aderir à OTAN após a guerra de Vladimir Putin na Ucrânia.

Segundo o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Stoere, ela deve ter sua adesão aprovada em sua cúpula em Vilnius, em julho.

A vizinha Finlândia, que faz fronteira com a Rússia, tornou-se membro em abril.

A Suécia também quer se juntar à aliança militar. Mas tem problemas diplomáticos de longa data com a Turquia, que já é membro da OTAN.

Os gastos militares da Suécia também estão aquém das diretrizes da OTAN de 2% de seu PIB. 

Os comentários de Stoere foram feitos no momento em que as forças da OTAN, ao lado de tropas de países não membros da Otan, iniciam um exercício de treinamento de duas semanas na Albânia e Kosovo.

A Finlândia e a Suécia tornar-se-ão “alvos” de Moscovo se aderirem à OTAN, alertou o embaixador russo em Estocolmo.

Após a adesão, “a extensão total das fronteiras entre a Rússia e a OTAN quase dobrará”, disse o embaixador Viktor Tatarintsev na terça-feira.

“Se ainda parece a alguém que isso vai de alguma forma melhorar a segurança da Europa, fique tranquilo que os novos membros do bloco hostil se tornarão um alvo legítimo para as medidas de retaliação russas, inclusive de natureza militar”, acrescentou. 

A Rússia ameaçou repetidamente a dupla nórdica depois que eles apresentaram propostas para ingressar na aliança militar ocidental em maio passado, após o início da guerra na Ucrânia.  

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