Satélite captura a devastação imediata após tornado extremo no Paraná
Imagens de satélite recém-capturadas após a passagem de um tornado em Rio Bonito do Iguaçu, no Paraná, expõem a extensão catastrófica da destruição deixada pelo evento climático extremo que assolou o Sul do Brasil na última sexta-feira (7).
Com ventos que chegaram a 330 km/h, o tornado arrasou cerca de 90% da área urbana do município paranaense. A tragédia resultou em pelo menos oito mortes na região (sete no Paraná e uma no Rio Grande do Sul) e deixou mais de 800 pessoas feridas.
A cidade de Rio Bonito do Iguaçu, com pouco mais de 14 mil habitantes, viu aproximadamente 700 residências e vastas áreas de infraestrutura pública e comercial serem danificadas ou reduzidas a escombros. Dados da prefeitura indicam que mais de 10 mil metros quadrados de edificações públicas foram totalmente destruídos. As imagens aéreas mostram bairros inteiros em ruínas e ruas cobertas por destroços

Resposta e contexto climático
Diante da escala da destruição, o governo federal reconheceu a situação de calamidade pública em Rio Bonito do Iguaçu. Essa medida é crucial para o rápido repasse de recursos emergenciais destinados à reconstrução e assistência aos desabrigados.

O evento de sexta-feira foi especialmente raro e devastador, com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) confirmando que três tornados atingiram o estado na mesma data. Além de Rio Bonito do Iguaçu, os municípios de Guarapuava e Turvo também sofreram o impacto. O Simepar explica que a formação desses tornados foi o resultado da combinação de uma frente fria com um ciclone extratropical no Atlântico, que gerou condições ideais para chuvas intensas, granizo e ventos extremamente violentos.
As autoridades locais e federais permanecem mobilizadas no atendimento emergencial, visando a reconstrução urgente de escolas, hospitais e moradias, além de prestar assistência social contínua à população afetada.


