Rússia considera “inaceitável” envio de tropas europeias à Ucrânia e esfria negociações de paz
O Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov em uma série de declarações contundentes, está minando a iniciativa de paz de Donald Trump para a Ucrânia. A Rússia insiste que deve ter poder de veto sobre qualquer apoio de segurança pós-guerra ao país, enquanto suas forças militares lançaram um pesado ataque de mísseis durante a noite.
Frustração de Trump:
Donald Trump expressou sua frustração com a posição da Rússia, culpando o ex-presidente Joe Biden por não permitir que a Ucrânia “reaja” contra a invasão russa. Embora suas ameaças veladas sejam bem-vindas em Kiev e nas capitais europeias, a falta de ações anteriores de Trump em impor sanções ou aumentar o apoio à Ucrânia levanta dúvidas.
Cúpula incerta:
A Rússia também se mostrou cética em relação a uma possível cúpula entre o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, uma reunião que Trump tem incentivado. Lavrov sugeriu que Putin só se encontraria com Zelensky para aceitar as exigências máximas da Rússia, que implicam na capitulação da Ucrânia. Além disso, a Rússia questionou a legitimidade de Zelensky para assinar qualquer acordo de paz.
Ataques em massa:
Enquanto a incerteza sobre as negociações de paz persiste, a Rússia lançou um de seus mais pesados bombardeios em semanas. Os militares ucranianos relataram que Moscou disparou 574 drones e 40 mísseis, atingindo regiões ocidentais e matando ao menos uma pessoa. Um grande fabricante de eletrônicos dos EUA estava entre os alvos, o que foi interpretado por um representante da Câmara de Comércio Americana na Ucrânia como uma mensagem clara de que “a Rússia não busca a paz”.
