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PGR pede prisão de Carla Zambelli após deputada deixar o Brasil e ir para o exterior

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que, após ser condenada a dez anos de prisão pela Corte, confirmou estar na Europa. A decisão sobre o pedido da PGR caberá agora ao STF.

Em entrevista à Rádio Auriverde nesta terça-feira, Zambelli declarou que sua saída do Brasil se deu inicialmente para tratar um problema de saúde. No entanto, ela também mencionou ser alvo de “perseguição judicial” após sua condenação.

Investigadores suspeitam que a parlamentar tenha deixado o país por terra, via Foz do Iguaçu (PR), cruzando a fronteira com a Argentina em Puerto Iguazú. De lá, ela teria seguido para Ezeiza, na província de Buenos Aires, de onde embarcou para os Estados Unidos.

O advogado Daniel Bialski confirmou a viagem de Zambelli para “dar continuidade a um tratamento de saúde”, mas informou que deixou a defesa da deputada por “motivo de foro íntimo”. Vale ressaltar que o passaporte de Zambelli, apreendido em 2023, foi devolvido pelo STF posteriormente.

A deputada deixou o país antes da conclusão de todos os recursos de sua condenação, que pode levar à sua prisão e à perda do mandato. A sentença se refere ao seu envolvimento na invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Segundo a PGR, Zambelli e o hacker Walter Delgatti são responsáveis pela criação e inserção de documentos falsos no sistema do CNJ, incluindo um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes, simulando a assinatura do próprio magistrado. Esse documento foi inserido no Banco Nacional de Mandados de Prisão.

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