Países da OTAN intensificam apoio à Ucrânia e enviam mísseis de longo alcance contra a Rússia
A “Coalizão dos Dispostos”, um grupo de mais de 30 nações, anunciou em uma cúpula em Paris que está pronta para fornecer mísseis de longo alcance à Ucrânia. O objetivo é fortalecer o arsenal militar do país e intensificar a pressão sobre a Rússia.
A decisão, noticiada pelo governo britânico, foi elogiada pelo primeiro-ministro do Reino Unido, que destacou o “compromisso inabalável” do grupo, com o apoio do presidente dos EUA, Donald Trump. A principal meta da cúpula era reforçar o apoio militar à Ucrânia e negociar garantias de segurança. O grupo discutiu contribuições individuais para a segurança terrestre, marítima, aérea e cibernética.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou da reunião e detalhou as discussões. Ele também havia proposto um pacote de US$ 90 bilhões para a compra de armas americanas, que seriam parte das garantias de segurança.
Garantias de segurança para a Ucrânia
As garantias de segurança para a Ucrânia têm sido um tema central nas negociações internacionais. Em uma reunião anterior em Washington, líderes discutiram a possibilidade de garantias semelhantes ao Artigo 5 da OTAN. Segundo o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, a Ucrânia poderá firmar acordos de segurança com diversos países, e não apenas com os EUA e a Europa.
Os componentes das garantias de segurança incluem:
- Presença militar
- Defesa aérea
- Fornecimento de armamentos
- Monitoramento do fim dos conflitos
Há relatos de que cerca de 10 países, incluindo Reino Unido e França, estariam dispostos a enviar tropas para a Ucrânia como parte de um futuro acordo de paz, posicionando-as longe da linha de frente. O presidente Trump também afirmou que Washington pode oferecer apoio aéreo se um acordo de paz com a Rússia for alcançado.
O grupo de nações também está trabalhando para aumentar a pressão sobre a Rússia. A União Europeia está preparando o seu 19º pacote de sanções, enquanto o Japão também trabalha em novas medidas.
