Oposição parte para o ataque a Lula após operação da PF sobre fraudes no INSS
A operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga desvios bilionários em aposentadorias do INSS, gerou uma onda de críticas ao governo Lula por parte de aliados de Jair Bolsonaro. A oposição intensificou os ataques, acusando o governo de roubar dinheiro dos aposentados e exigindo explicações.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi o único chefe de estado a se manifestar, classificando o caso como um “escândalo de corrupção” e apontando a nomeação do presidente do INSS por Lula. Deputados federais do PL, como Nikolas Ferreira e Eduardo Bolsonaro, também criticaram duramente o governo, com Ferreira anunciando que pretende convocar o ministro da Previdência Social para prestar esclarecimentos.
Eduardo Bolsonaro comparou a operação com a intimação de seu pai pelo STF enquanto ele estava internado, enquanto o senador Cleitinho mencionou o envolvimento do irmão de Lula, Frei Chico, ligado a um dos sindicatos investigados. O senador Sergio Moro ironizou a situação, sugerindo que o governo não precisa “importar criminosos do Peru”.
As buscas no Google refletiram o impacto das acusações, com termos como “irmão”, “Frei Chico” e “roubo” registrando um aumento significativo nas pesquisas relacionadas ao INSS.
