Objeto misterioso coberto de ‘pelo’ despenca do céu e mobiliza esquadrão antibombas na Argentina
Um gigantesco e enigmático cilindro de fibra de carbono mobilizou as forças de segurança no norte da Argentina, após cair do céu no município de Puerto Tirol. O objeto, que mede cerca de 1,7 metro de comprimento e 1,2 metro de diâmetro, aterrissou por volta das 18h30 do dia 25 de setembro, mas o que mais intriga as autoridades é seu revestimento incomum: estranhas fibras pretas que se assemelham a pelos.
Resposta Imediata e avaliação de perigo
O incidente foi reportado rapidamente pelo proprietário do terreno, Ramón Ricardo González, de 47 anos. A polícia local e o corpo de bombeiros foram imediatamente acionados. Devido ao tamanho e à origem desconhecida do objeto, especialistas em bombas também se deslocaram para o local, com a missão principal de descartar a presença de material explosivo ou perigoso.
O cilindro apresenta características técnicas que aprofundam o mistério. Em uma das extremidades, possui um sistema de válvulas, enquanto a outra exibe um furo significativo de 40 centímetros. Além disso, um número de série está inscrito na peça, o que pode ser crucial para rastrear sua procedência.
Felizmente, a primeira fase da investigação trouxe um alívio: foi rapidamente confirmado que o objeto misterioso não continha material combustível ou qualquer tipo de substância perigosa.

Investigação e hipótese do lixo espacial
Apesar da ausência de risco iminente, as autoridades seguem intrigadas com a natureza do cilindro “peludo”. Para preservar a cena e garantir a segurança, foi estabelecido um perímetro de segurança de 30 metros ao redor do artefato enquanto a investigação prossegue.

A principal linha de investigação atualmente aponta para a possibilidade de se tratar de lixo espacial, ou detritos reentrados na atmosfera. Uma das teorias levantadas é que a peça possa ser parte de uma missão recente da empresa aeroespacial SpaceX. No entanto, a confirmação dessa origem e a razão para o estranho revestimento de “pelos” continuam sendo o foco da busca por respostas.

