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Novo ultimato de Trump: presidente americano exige um avanço nas negociações de paz na Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (29) um prazo de dez dias para a Rússia chegar a um acordo de paz com a Ucrânia. A declaração, feita a bordo do Air Force One, acompanha a ameaça de Washington impor tarifas e outras restrições a Moscou caso o prazo não seja cumprido.

“Querem um grande furo de reportagem?”, questionou Trump aos repórteres. “Dez dias a partir de hoje”, revelou. O ex-presidente, no entanto, admitiu incerteza sobre a eficácia das medidas contra a Rússia e afirmou não ter recebido qualquer resposta de Moscou após suas ameaças de sanções.

O porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, confirmou que o Kremlin tomou nota do ultimato de Trump, que já havia prometido estabelecer um novo prazo para um acordo sobre o conflito ucraniano. “Tomamos nota da declaração do Presidente Trump de ontem. A operação militar especial continua. Continuamos comprometidos com o processo de paz para resolver o conflito em torno da Ucrânia e garantir nossos interesses neste acordo”, disse Peskov a repórteres.

O conflito, segundo Trump: “uma situação difícil”

Em uma conversa para o podcast “Pod Force One”, lançada também nesta terça-feira, Trump descreveu o conflito ucraniano como “uma situação difícil” e ressaltou que seu desfecho ainda é incerto. Questionado pela jornalista Miranda Devine sobre o fim do conflito, o ex-presidente não conseguiu dar uma resposta clara, classificando a questão como “complicada”.

“Ainda não foi determinado. Vamos ver o que acontece. Mas tivemos ótimas conversas, e algumas coisas muito ruins aconteceram depois. […] Eu realmente pensei que tínhamos resolvido isso três ou quatro vezes”, afirmou, reiterando sua convicção de que o conflito nunca teria ocorrido se ele estivesse na presidência na época.

Trump também indicou que as medidas contra Moscou serão antecipadas, pois “não há razão para esperar” os 50 dias anteriormente mencionados. “É um prazo e, depois disso, introduziremos sanções ou tarifas ou algo assim”, declarou, reforçando a iminência de ações caso a Rússia não atenda ao ultimato.

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