Netanyahu diz que novos acordos com países árabes ocorrerão em breve e elogia Trump por ser o melhor amigo de Israel
Em um discurso antes da fala do presidente dos EUA, Donald Trump, no Knesset, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prestou homenagens efusivas, declarando Trump como “o maior amigo que Israel já teve na Casa Branca” e garantindo que ele estaria “gravado na história do nosso povo”.
Celebração do fim da guerra e dos reféns
Netanyahu expressou profunda gratidão pela libertação dos reféns, dizendo que o papel de Trump foi “importante e decisivo”. Ele enfatizou que a proposta do presidente americano “põe fim à guerra ao atingir todos os nossos objetivos” e abre caminho para uma “expansão histórica da paz”. Apesar de seu governo não ter votado pelo fim formal da guerra, Netanyahu afirmou estar “comprometido com esta paz” ao lado de Trump.
O primeiro-ministro recordou a dor do ataque do Hamas de 7 de outubro, classificando os agressores como “monstros que fazem bebês como reféns”, mas assegurou que Israel respondeu com “coragem indomável” para defender seu povo. Ele celebrou as “vitórias surpreendentes sobre o Hamas e todo o eixo terrorista iraniano”.
o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu elogiou o presidente dos EUA, Donald Trump, como um líder de ação incomparável, afirmando que “nunca viu ninguém mover o mundo tão rapidamente, tão decisivamente, tão resolutamente.”
Reconhecimento máximo e poder global
Netanyahu creditou a Trump a chegada ao “momento histórico” de paz, citando a combinação da pressão militar israelense com a “pressão global” do presidente americano. Ele destacou que ações de Trump, como o bombardeio da instalação nuclear iraniana de Fordo e a morte de Qassem Soleimani em 2020, “mudaram o equilíbrio de poder no mundo”, garantindo que Trump “trouxe a América de volta ao comando”.
O premier israelense revelou que enviou a indicação de Trump para ser o primeiro não israelense a receber o prestigioso Prêmio Israel e ainda previu que o presidente também receberá o Prêmio Nobel da Paz. “Quando outros estavam fracos, vocês foram fortes. Quando outros nos abandonaram, vocês ficaram ao nosso lado”, declarou.
Visão para o futuro e expansão da paz
Netanyahu expressou a esperança de que, após “dois anos de guerra”, os próximos sejam de “paz dentro de Israel e paz fora de Israel”. Ele se comprometeu a continuar a marcha dos Acordos de Abraão, buscando expandir o “círculo de paz” com novos tratados com países árabes e muçulmanos.
Segundo o primeiro-ministro, esse futuro de união da “civilização contra a barbárie” acontecerá “muito mais rápido do que as pessoas imaginam”. Ao final do discurso, Netanyahu e Trump se abraçaram calorosamente.
Elogios à liderança e conquistas de Trump
- Netanyahu listou as ações de Trump que, segundo ele, cimentaram a amizade:
- Reconhecimento de Jerusalém como capital e transferência da embaixada.
- Reconhecimento da soberania israelense sobre as Colinas de Golã.
- Defesa de Israel na ONU e reconhecimento de direitos na Cisjordânia.
- Intermediação dos Acordos de Abraão.
- Retirada do acordo nuclear com o Irã (JCPOA) e os ataques aéreos a instalações iranianas.
- Assassinato do chefe do IRGC, Qassem Soleimani, em 2020, que “mudou o equilíbrio de poder no mundo”.
“Você trouxe a América de volta ao comando”, disse Netanyahu, que também anunciou que indicou Trump para ser o primeiro não israelense a receber o prestigioso Prêmio Israel, além de prever que ele receberá o Prêmio Nobel da Paz.
Unidade e visão de futuro
Dirigindo-se às famílias de soldados mortos, Netanyahu honrou seu sacrifício e a promessa de “Nunca Mais” de Israel, afirmando que a força e determinação do país são o “fundamento indispensável da paz”.
O líder da oposição, Yair Lapid, surpreendentemente se juntou aos elogios, exaltando Trump por ter salvado “milhões dos horrores da guerra” e as “almas dos enlutados”. Lapid reforçou a previsão de Netanyahu: “Terão que lhe conceder o Prêmio Nobel [da Paz] no ano que vem”.
Netanyahu concluiu expressando a esperança de que os próximos anos sejam de “paz dentro de Israel e paz fora de Israel”, e prometeu expandir o “círculo de paz” iniciado pelos Acordos de Abraão, para que os “filhos de Abraão trabalharão juntos para construir um futuro melhor”.


