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Netanyahu decide por ocupação total de Gaza, e negociações com Hamas esfriam

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, tomou a decisão de avançar com a ocupação total da Faixa de Gaza. A informação foi confirmada por uma fonte do gabinete do premiê ao jornal The Jerusalem Post nesta segunda-feira (4). Segundo a fonte, a ordem inclui operações em áreas onde supostamente há reféns, e o recado foi claro ao Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel (FDI), Tenente-General Eyal Zamir: “Se isso não lhe convém, então você deve renunciar”.

A decisão marca uma guinada nas negociações de cessar-fogo com o Hamas, que já se arrastavam por meses em Doha com a mediação de outros países. As conversas, que visavam a libertação de reféns, estavam estagnadas.

Hamas usa reféns como moeda de troca

As negociações se complicaram após o Hamas exigir a entrada de centenas de caminhões de ajuda humanitária em Gaza para retomar o diálogo. A exigência ocorreu mesmo com os esforços internacionais para entregar suprimentos diretamente à população, evitando o controle do grupo terrorista.

O Hamas também intensificou a pressão ao divulgar, no último fim de semana, vídeos de reféns com aparência fragilizada, alegando que eles estariam morrendo de fome devido à escassez de alimentos na região.

Apesar da Cruz Vermelha ter se disponibilizado a aumentar a ajuda humanitária diretamente aos reféns, o Hamas respondeu que os recursos só chegariam aos sequestrados se Israel abrisse corredores humanitários permanentes e interrompesse “todas as formas de tráfego aéreo” durante a entrega dos pacotes.

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