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Netanyahu: ataque a líderes do Hamas em Doha no Catar é o fim dos “dias de imunidade

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que ordenou um ataque contra líderes do Hamas em Doha, no Catar, e declarou que a imunidade diplomática para terroristas chegou ao fim. A declaração foi feita em uma coletiva de imprensa na Embaixada dos EUA em Israel, durante a celebração do Dia da Independência.

O ataque, segundo Netanyahu, pode ser o caminho para o fim da guerra em Gaza. Ele afirmou que Israel aceitou a proposta do presidente dos EUA, Donald Trump, que começa com a libertação imediata de todos os reféns em poder do Hamas. Após isso, o primeiro-ministro acredita que o Oriente Médio poderá trabalhar pela “expansão da paz na região”.

Netanyahu afirmou que a ordem para acabar com a guerra e trazer os reféns para casa foi dada por Trump. O ataque ao Hamas, segundo ele, foi uma resposta aos recentes ataques terroristas que resultaram na morte de quatro soldados e seis civis israelenses, pelos quais o Hamas assumiu a responsabilidade.

O 7 de Outubro e a mensagem ao povo de Gaza

O primeiro-ministro lembrou que os líderes do Hamas alvejados no Catar são os mesmos que planejaram, lançaram e celebraram os “horríveis massacres de 7 de outubro”. Ele mencionou o assassinato de 1.200 pessoas, incluindo a decapitação, estupro, assassinato de mulheres e a queima de bebês, além da tomada de mais de 250 reféns.

Netanyahu enfatizou que, embora parte do mundo tenha se esquecido dos eventos de 7 de outubro, “Israel jamais esquecerá”.

Dirigindo-se ao povo de Gaza, ele pediu que não se deixem influenciar pelos líderes do Hamas, que, segundo ele, não se importam com eles. Ele os encorajou a defender seus direitos e aceitar a proposta de paz, prometendo-lhes um futuro diferente.

Repercussão Internacional

A Rádio do Exército de Israel reportou otimismo em relação ao sucesso do ataque contra os alvos. No entanto, o ataque foi condenado por vários países do Oriente Médio e pela comunidade internacional. O Catar classificou o ato como um “ataque criminoso” e uma “violação flagrante de todas as leis e normas internacionais”.

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