Moraes decreta prisão preventiva após Silvinei Vasques desligar GPS e fugir para o Paraguai
O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi detido pela Polícia Federal na madrugada desta sexta-feira, 26, durante uma tentativa de fuga em território internacional. A prisão, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ocorreu no Aeroporto Internacional Silvio Pattirossi, em Assunção, no Paraguai. No momento da abordagem, Vasques se preparava para embarcar em um voo com destino a El Salvador, após ter rompido o regime de prisão domiciliar que cumpria em Santa Catarina.
A decisão judicial que restabeleceu a custódia preventiva baseou-se em alertas emitidos pelo sistema de monitoramento eletrônico do investigado. De acordo com o despacho de Moraes, o dispositivo de geolocalização (GPS) de Vasques parou de transmitir dados por volta das 3h da manhã do dia de Natal. Horas mais tarde, no início da tarde do feriado, o sinal de GPRS do equipamento também foi totalmente interrompido, sinalizando uma possível violação deliberada do perímetro de segurança estabelecido pela justiça.
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Operação de busca e saída clandestina
Diante da ausência de sinal, autoridades policiais iniciaram diligências na residência de Silvinei em São José (SC). Agentes da Polícia Penal catarinense e da Polícia Federal compareceram ao local na noite de Natal, mas constataram que o imóvel já estava vazio. Investigações posteriores, amparadas por imagens de circuitos de segurança, revelaram que o ex-diretor deixou o local por volta das 19h22 da véspera de Natal. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, Vasques teria utilizado um veículo modelo Volkswagen Polo, possivelmente alugado, para iniciar seu deslocamento em direção à fronteira paraguaia.


