Ministro de Lula gera controvérsia ao sugerir troca da Carteira de Trabalho pelo cartão do Bolsa Família
A fala do ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT-PI), em um vídeo que circulou nas redes sociais na última semana, gerou controvérsia e críticas da oposição ao governo Lula. No registro, feito ao lado do prefeito de Salinas (MG), Kinca Dias (PDT), o ministro completou a frase do prefeito sugerindo que o objetivo era fazer com que os brasileiros trocassem a “carteira de trabalho” pelo “cartão do Bolsa Família”.
O trecho, que foi usado por críticos do programa de transferência de renda como um indicativo de política assistencialista, tratava-se, segundo os envolvidos, de uma confusão na ordem da declaração.
O vídeo original, gravado em 27 de outubro, mostrava o prefeito Kinca Dias afirmando o desejo de que, no futuro, a população pudesse “trocar a carteira de trabalho” e interrompendo para que Wellington Dias completasse: “Pelo cartão do Bolsa Família porque saiu da pobreza”.
Após a repercussão, ambos se manifestaram nas redes sociais para esclarecer o mal-entendido. O prefeito Kinca Dias, na terça-feira (28), explicou que a “dupla interpretação” ocorreu por “má compreensão” ou “simples maldade”, mas que o objetivo real era o oposto: fazer com que mais pessoas se tornem independentes do Bolsa Família e obtenham uma carteira de trabalho assinada, garantindo “dignidade e autonomia”.
Nesta sexta-feira (31), Wellington Dias também utilizou o Instagram para reforçar a mensagem correta: “Trocar o cartão do Bolsa Família pela Carteira de Trabalho”. O ministro citou dados de sua gestão para sustentar a meta de emancipação social, destacando que 80% das vagas de emprego formal preenchidas no primeiro semestre do ano foram ocupadas por pessoas inscritas no Cadastro Único, a base de dados do Bolsa Família.

 
     
       
    

 
							 
							