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Megaterremoto submarino na Rússia desloca e afunda a península de Kamchatka

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A Península de Kamchatka, no extremo leste da Rússia, sofreu um deslocamento para sudeste e uma ligeira redução de altitude após um recente e grande terremoto, segundo Danila Chebrov, diretora da filial regional do Serviço Geofísico da Academia Russa de Ciências. Em declaração ao jornal Izvestia, a cientista explicou que a península está em constante movimento, assim como as placas litosféricas.

Chebrov detalhou que o território, localizado na Placa Norte-Americana, “afundou um pouco”, com o impacto mais pronunciado na região sul. O fenômeno é resultado da pressão exercida pela placa oceânica, que causa o avanço e o recuo da península.

Cientistas russos já haviam notado deslocamentos sísmicos de quase dois metros na região sul de Kamchatka, comparáveis aos tremores que ocorreram após o terremoto de 2011 em Tohoku, no Japão. A capital provincial, Petropavlovsk-Kamchatsky, com mais de 160 mil habitantes, registrou tremores mais moderados.

“O deslocamento é precisamente o resultado de um forte terremoto. Portanto, nada mais pode acontecer lá, exceto o que acontece durante os tremores secundários. E o processo sísmico em Kamchatka não parou”, enfatizou Chebrov, acrescentando que, muitas vezes, essas mudanças tectônicas podem passar despercebidas.

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