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Maduro sob cerco: EUA desmontam império com apreensão de R$ 3 bilhões

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O governo dos Estados Unidos anunciou o confisco de mais de US$ 700 milhões em bens do presidente venezuelano Nicolás Maduro, a quem acusa de liderar o grupo criminoso Cartel dos Sóis. A informação foi divulgada pela procuradora-geral Pam Bondi na quarta-feira (13/08).

Em entrevista à Fox News, Bondi comparou a suposta organização de Maduro à máfia, afirmando que “os ativos ultrapassam US$ 700 milhões, que já confiscamos, mas seu reinado de terror continua”. A procuradora-geral lembrou que Washington dobrou a recompensa por informações que levem à prisão de Maduro, oferecendo agora US$ 50 milhões.

Acusações e bens Confiscados

As acusações de narcotráfico e terrorismo contra Maduro foram feitas pelos EUA em 2020, durante o mandato de Donald Trump. Segundo Washington, Maduro e outras autoridades venezuelanas lideram o Cartel dos Sóis, classificado pelos EUA como uma organização terrorista.

Entre os bens confiscados estão dois aviões de luxo, várias casas, uma mansão na República Dominicana, mansões na Flórida, uma fazenda de cavalos, nove veículos, além de milhões de dólares em joias e dinheiro.

Em resposta às acusações, o ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Diosdado Cabello, as rejeitou, chamando o Cartel dos Sóis de uma “criação” dos Estados Unidos. Cabello e outros aliados de Maduro também foram acusados pelos EUA de diversos crimes.

A vice-presidente executiva da Venezuela, Delcy Rodríguez, pediu união entre os países da América Latina contra o que ela descreveu como “ameaças diretas de intervenção militar” dos EUA, após Trump defender o envio de tropas para combater cartéis de drogas na região.

Atualmente, os Estados Unidos reconhecem Edmundo González Urrutia, da Plataforma Unitária Democrática (PUD), como presidente eleito da Venezuela.

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