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Lula não vence ninguém em 2º turno no Acre, diz pesquisa

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Uma pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas, divulgada nesta sexta-feira (25/9), revela que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece atrás de três membros da família Bolsonaro nas simulações de primeiro turno para a eleição presidencial de 2026 no estado Acre. A única exceção é o confronto direto com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Os dados foram coletados de 19 a 23 de setembro com 1.505 entrevistados em 18 cidades. O levantamento tem margem de erro de 2,6 pontos (para um nível de confiança de 95%).

Cenários de primeiro turno

Nas simulações testadas, o atual presidente da República fica em segundo lugar na maioria dos cenários:

AdversárioPosição de LiderançaLula (PT)
Jair Bolsonaro (PL) (Inelegível)50,8%25,6%
Michelle Bolsonaro (PL)42,8%25,9%
Flávio Bolsonaro (PL)31,8%26,6%
Tarcísio de Freitas (Republicanos)26,0%26,7% (Empate Técnico)
  • Destaque: Mesmo com a inelegibilidade, o ex-presidente Jair Bolsonaro lidera com folga o primeiro cenário testado (50,8%).

Cenários de segundo turno

A pesquisa aponta que, em todas as simulações de segundo turno, Lula seria derrotado por todos os adversários testados:

ConfrontoVencedor% do Vencedor% de LulaDiferença
Lula x Jair BolsonaroJair Bolsonaro59,3%28,4%30,9 p.p.
Lula x Michelle BolsonaroMichelle Bolsonaro58,8%29,2%29,6 p.p.
Lula x Tarcísio de FreitasTarcísio de Freitas52,8%30,0%22,8 p.p.
Lula x Flávio BolsonaroFlávio Bolsonaro52,6%30,7%21,9 p.p.

Candidatos de outros partidos, como Ciro Gomes (PDT), Ratinho Júnior (PSD) e Ronaldo Caiado (União), variaram entre a terceira e a quinta posições, dependendo do cenário, com intenções de voto geralmente entre 4% e 10%.

Aprovação e desaprovação

No Acre, a pesquisa indicou que a maioria dos eleitores (61,7%) desaprova o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto 34,9% o aprovam. A avaliação detalhada da gestão reforça essa tendência negativa.

Apenas 26% dos entrevistados consideram o governo positivamente, somando as classificações de “ótimo” (10,5%) e “bom” (15,5%). Por outro lado, mais da metade dos eleitores, 54,3%, têm uma visão negativa, com 47,1% classificando a gestão como “péssima” e 7,2% como “ruim”. Já 17,8% dos eleitores do estado classificam o desempenho do governo federal como “regular”.

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