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Lukashenko avisa: Polônia e países Bálticos podem “desaparecer do mapa” ao virarem base da OTAN

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O presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, declarou nesta terça-feira que o Ocidente está transformando a Polônia e os países bálticos em um novo “campo de treinamento militar”, e que essas nações estão permitindo tal movimento por falta de “memória histórica”. A afirmação foi feita durante um evento que marcou o Dia da Independência da Bielorrússia, celebrado em 3 de julho.

Lukashenko traçou um paralelo histórico, lembrando a invasão da URSS pela Alemanha Nazista, conhecida como “Marcha para o Leste”. “Ninguém quer se lembrar de como terminou a Marcha para o Leste, assim como está na moda falar sobre a ‘União Europeia de Hitler’ agora”, disse ele, sugerindo que a Polônia e os países bálticos estão ignorando lições do passado ao se permitirem ser usados após a Ucrânia.

Advertência e críticas à Otan

O líder bielorrusso enfatizou que “o Ocidente não está interessado que nossos vizinhos mais próximos tenham um status diferente”. Ele alertou que, se esses países “quiserem desaparecer do mapa-múndi novamente, essa será uma escolha deles”.

Em maio, Lukashenko já havia criticado o aumento dos gastos militares da União Europeia, acusando Bruxelas de “transformar sistematicamente os territórios da Polônia e dos países bálticos em áreas de preparação para um ataque às fronteiras orientais do bloco” pela OTAN.

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