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Lukashenko alerta: míssil Tomahawk “levará o mundo a uma guerra nuclear” se Trump fornecer à Ucrânia

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O presidente de Belarus e aliado do Kremlin, Alexander Lukashenko, alertou que o fornecimento de mísseis de cruzeiro de longo alcance Tomahawk dos EUA à Ucrânia, para uso contra a Rússia, levaria a uma “guerra nuclear”.

A declaração ocorre em meio à avaliação do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre um pedido do líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, para o envio dos mísseis. Zelensky busca usar os Tomahawks, que têm um alcance de até 2.400 km, para atingir alvos estratégicos no interior da Rússia, como bases militares e infraestrutura energética, na tentativa de pressionar o presidente russo, Vladimir Putin, a buscar a paz.

Lukashenko, cujo país abriga armas nucleares táticas russas e realizou exercícios de lançamento conjuntos em setembro, afirmou que “Os Tomahawks não resolverão o problema. Eles levarão a situação a uma guerra nuclear.” Ele sugeriu que Trump tem evitado fornecer a arma justamente por entender o risco.

Putin já alertou que tal medida arruinaria a recente melhora nas relações EUA-Rússia. Trump, por sua vez, demonstrou cautela, chamando os Tomahawks de “um novo nível de agressão” e indicando que pode discutir a questão diretamente com Putin. O presidente americano sugere usar a ameaça de enviar os mísseis como forma de coagir a Rússia a encerrar a invasão na Ucrânia.

Zelensky deve viajar a Washington esta semana para se reunir com Trump e insistir no pedido pelos Tomahawks. O líder ucraniano argumenta que “todas essas coisas podem fortalecer a Ucrânia e forçar os russos a se acalmarem um pouco e se sentarem à mesa de negociações.” Para usar o míssil com eficácia total, a Ucrânia precisaria de apoio de inteligência dos EUA para localizar alvos profundos em território russo.

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