Israel retoma protestos com milhares nas ruas exigindo libertação de reféns e a queda do governo; vídeos
Após um breve hiato de duas semanas, os protestos noturnos foram retomados em Israel neste sábado, impulsionados pela demanda pela libertação dos reféns ainda detidos em Gaza e pela crescente insatisfação com o governo israelense. A interrupção anterior ocorreu devido a restrições de reuniões públicas impostas pelo recente conflito entre Israel e Irã, conforme noticiou o The Times of Israel.
Dezenas de milhares de manifestantes se reuniram na Praça dos Reféns, em Tel Aviv, exigindo o fim do conflito e o retorno dos capturados. O Fórum de Famílias Desaparecidas e Reféns estimou a participação em cerca de 30.000 pessoas, segundo a CNN Internacional.
A onda de manifestações se espalhou por outras cidades. Em Haifa, no norte do país, manifestantes exibiam cartazes contundentes, clamando pela renúncia do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Frases como “A guerra deve acabar, os reféns devem retornar, o governo deve cair!” e “Quanto sangue mais será derramado antes que o culpado morra?” ecoavam entre a multidão. O Haaretz também relatou protestos em Jerusalém, com marchas perto da residência de Netanyahu, e em diversas cidades e vilas no norte e sul de Israel.
Reféns ainda em Gaza e pressão internacional
Desde o ataque de 7 de outubro de 2023, liderado pelo Hamas, 49 dos 251 reféns permanecem em Gaza. As autoridades israelenses confirmaram que pelo menos 28 deles morreram e seus corpos continuam sob o poder dos sequestradores.
Em um desenvolvimento recente, o Canal 12 de Israel informou na quinta-feira que as famílias dos reféns estão em coordenação com altos funcionários do governo dos EUA para um possível encontro com Donald Trump na próxima semana. Essa movimentação acontece em meio a relatos de que o presidente dos EUA estaria pressionando Netanyahu a encerrar a guerra contra o Hamas, especialmente após a ofensiva militar de 12 dias contra o Irã.
