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Gaza sitiada: Israel lança ofensiva terrestre em grande escala; vídeos

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Após semanas de preparativos, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma grande ofensiva por terra na Faixa de Gaza. A ação, que começou com ataques aéreos na noite de segunda-feira, avançou com a entrada de tanques na cidade na terça-feira.

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichai Adrai, fez um apelo para a evacuação imediata de civis. Em uma mensagem divulgada no X (antigo Twitter), ele declarou que as FDI começaram a destruir a infraestrutura do Hamas e que a Cidade de Gaza se tornou uma “zona de combate perigosa”.

Adrai alertou que “permanecer lá representa um risco” para a segurança da população. O principal objetivo é ocupar a cidade e, segundo autoridades israelenses, erradicar o grupo palestino Hamas.

A operação começou logo após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, se reunir com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e com outros líderes do governo.

Apoio dos EUA e preocupação em Israel

O governo dos Estados Unidos, na gestão de Donald Trump, manifestou apoio à ação militar, mas pediu que ela seja rápida. Uma fonte da Casa Branca, no entanto, deixou claro que a decisão é de Israel, e que o país será responsabilizado pelas consequências.

Dentro de Israel, a ofensiva causou divergências. As principais autoridades de segurança, incluindo o chefe das Forças de Defesa, o Mossad e o Shin Bet, desaconselharam a operação. Eles alertaram que a ação colocaria em risco a vida dos reféns e poderia resultar em muitas mortes de militares israelenses.

Enquanto a ofensiva terrestre avançava, Israel já vinha atacando a cidade de Gaza com aviões, artilharia e drones.

O Ministério da Saúde de Gaza informou que o número de palestinos mortos no conflito já passa de 65 mil, a maioria mulheres e crianças.

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