Furacão Melissa deixa devastação por todas as partes do Caribe e eleva o número de mortos; vídeos
O superfuracão Melissa, uma das tempestades atlânticas mais poderosas já registradas, moveu-se para longe das Bahamas nesta quinta-feira em direção a Bermudas, deixando um rastro de destruição e elevando o número de mortos para pelo menos 36 no Haiti, 7 na Jamaica e 1 na República Dominicana, sendo a maioria das fatalidades registradas no Haiti.
Na Jamaica, declarada epicentro da destruição pelo Primeiro-Ministro Andrew Holness, a recuperação começou com o barulho de máquinas pesadas e motosserras limpando as estradas para alcançar comunidades isoladas; o Ministro dos Transportes, Daryl Vaz, descreveu a devastação como “enorme”, com até 90% dos telhados destruídos em locais como Black River e mais de 25 mil pessoas ainda amontoadas em abrigos, enquanto 77% da ilha permanecia sem eletricidade.
No Haiti, a situação é mais crítica, com pelo menos 25 mortes e 13 desaparecidos, a maioria na região sul, onde o furacão danificou ou destruiu mais de 240 casas e deixou 152 pessoas com deficiência necessitando de assistência alimentar emergencial, com mais de 11.600 pessoas abrigadas.
Em Cuba, embora nenhuma morte tenha sido relatada graças à evacuação de mais de 735 mil pessoas, a limpeza das ruas e rodovias bloqueadas começou com o auxílio de militares, enquanto o presidente Miguel Díaz-Canel presidia uma reunião para avaliar os danos “extensos” em telhados, linhas de energia e plantações, embora a chuva tenha sido benéfica para os reservatórios em meio a uma seca severa.
Melissa, que atingiu a Jamaica como Categoria 5 e Cuba como Categoria 3, continuava sendo uma ameaça Categoria 2 e se aproximava de Bermudas, onde condições de furacão eram esperadas para a noite de quinta-feira.

 
     
       
    

 
							 
							