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Funcionários da Embaixada de Israel são alvos em trágico ataque no museu judaico de Washigton DC; veja vídeo

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Dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington foram assassinados na noite de quarta-feira, ao saírem de um evento em um museu judaico. Após ser preso, o suspeito teria gritado “Palestina livre, livre”, de acordo com a polícia.

As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky e Sarah Lynn Milgrim, deixavam o Museu Judaico da Capital quando o agressor se aproximou e abriu fogo, conforme informou a chefe de polícia metropolitana, Pamela Smith. O porta-voz da embaixada, Naim Cohen, detalhou que os dois foram baleados “à queima-roupa” enquanto participavam do evento.

O suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos, de Chicago, foi visto se movimentando do lado de fora do museu antes do tiroteio. Ele entrou no local após os disparos e foi detido pela equipe de segurança do evento. As autoridades não acreditam que haja uma ameaça contínua à comunidade.

O embaixador israelense nos EUA, Yechiel Leiter, revelou que Lischinsky e Milgrim eram um jovem casal prestes a noivar. Yaron havia inclusive comprado um anel esta semana, com planos de pedir Sarah em casamento na próxima semana, em Jerusalém.


Yaron Lischinsky, à direita, e sua parceira Sarah Milgrim, ambos funcionários da Embaixada de Israel nos EUA, mortos em um tiroteio em Washington, DC, em 21 de maio de 2025, em uma foto sem data. (Embaixada de Israel em Washington)
Condenação e Reações Internacionais

O ataque gerou forte condenação. O presidente dos EUA, Donald Trump, rapidamente se manifestou nas redes sociais, classificando os assassinatos como “horríveis” e “obviamente baseados em antissemitismo”. Ele enfatizou que “ódio e radicalismo não têm lugar nos EUA” e expressou suas condolências às famílias das vítimas.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou-se “chocado com o horrível assassinato antissemita” e anunciou que a segurança será reforçada em todas as embaixadas israelenses pelo mundo em resposta ao tiroteio. Em um comunicado, Netanyahu agradeceu a Trump e outras autoridades americanas por se posicionarem “claramente contra o antissemitismo”, acrescentando que “os libelos de sangue contra Israel estão nos custando sangue e devem ser combatidos implacavelmente”. O presidente de Israel, Isaac Herzog, também se disse “devastado” com as cenas em Washington.

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