Fortes terremotos atingem vários países da América Latina e deixam moradores em pânico
A terça-feira (21 de outubro de 2025) e a madrugada de quarta-feira foram marcadas por uma série de tremores de terra de intensidade moderada a alta em vários pontos da América Latina, destacando a constante atividade tectônica da região.
O evento principal ocorreu no sul do Equador, onde um terremoto de magnitude 6,1 atingiu a província de El Oro, conforme comunicado pelo Instituto Geofísico do país. O tremor foi registrado às 19h05, horário local, com epicentro localizado a apenas 11 km da cidade de Arenillas. A profundidade foi de 83 km. Apesar da magnitude, que foi sentida em uma ampla área do país, não foram relatados danos materiais ou vítimas.
Detalhando o fenômeno, o Instituto Geofísico explicou que o mecanismo de ruptura sugere um “movimento de deslizamento com componente reverso”. Este tipo de evento é típico e indica que o terremoto ocorreu na fundamental zona de contato entre as Placas de Nazca e Sul-Americana, uma região de subducção conhecida por sua alta sismicidade. A percepção do abalo no Equador foi tão significativa que imagens e relatos da população foram amplamente compartilhados nas plataformas online.
Epicentros em outros países
A atividade sísmica não se limitou ao Equador:
- Costa Rica: Ainda na terça-feira, o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS) reportou um terremoto de magnitude 5,9. O epicentro foi localizado a 7 km do cantão de Quepos, na província de Puntarenas, a uma profundidade relativamente rasa de 31 km (19 milhas).
- Argentina: Na manhã de quarta-feira, a província de La Rioja, no noroeste do país, foi sacudida por um tremor de magnitude 5,7. Segundo o Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (EMSC), o epicentro foi a 77 km do município de Candelaria, província de San Luis, com uma profundidade considerável de 122 km.
- Chile: A Rede Geocientífica Chilena informou sobre um terremoto de menor intensidade, de magnitude 4,0, que ocorreu na madrugada de quarta-feira. O epicentro foi a 13 km a nordeste de Melipilla, na Região Metropolitana de Santiago, a uma profundidade intermediária de 74 km.
A ocorrência simultânea desses eventos ressalta a complexidade geológica da região andina e centro-americana, onde a convergência de placas tectônicas frequentemente resulta em abalos sísmicos.
