Forças dos EUA lançam ataques massivos a várias embarcações no Pacífico e deixam dezenas de narcoterroristas mortos; vídeo
O chefe do Pentágono, Pete Hegseth, anunciou na terça-feira que, na segunda-feira, as forças armadas dos EUA realizaram três ataques contra quatro embarcações no Pacífico Oriental. Segundo ele, as embarcações seriam usadas por “Organizações Terroristas Designadas” para o tráfico de narcóticos.
Os ataques, ordenados pelo presidente Trump, resultaram na morte de 14 “narcoterroristas”, com apenas um sobrevivente, conforme detalhado por Hegseth em sua conta no X.
Justificativa e declarações do Pentágono
Hegseth defendeu veementemente as ações, equiparando os narcotraficantes à Al-Qaeda. Ele declarou que eles “mataram mais americanos” do que a Al-Qaeda e, por isso, seriam tratados da mesma forma. A mensagem do Secretário da Guerra foi clara: “Nós os localizaremos, os conectaremos e, então, os caçaremos e os mataremos”, indicando uma mudança de foco para a defesa da “pátria” americana.
Escalada e posição presidencial
As operações, denominadas “ataques cinéticos”, vêm sendo realizadas por Washington desde setembro, inicialmente no Caribe, e se estenderam ao Oceano Pacífico na semana passada.
O presidente Trump justificou as ações alegando que ocorreram em águas internacionais e que o tráfico de drogas, responsável pela morte de aproximadamente 300.000 cidadãos americanos, configura uma questão de segurança nacional.
Trump também não descartou a possibilidade de operações terrestres futuras para “combater os cartéis”, embora não tenha fornecido detalhes sobre como ou onde seriam executadas.
Preocupação internacional e falta de evidências
Apesar da justificativa americana, não foram apresentadas evidências em nenhum dos casos para comprovar que as embarcações eram, de fato, navios de drogas.
As ações no Caribe e no Pacífico têm gerado alerta na comunidade internacional. O governo da Venezuela, por exemplo, criticou a postura dos EUA, denunciando que estão “fabricando inimigos para justificar um suposto direito à defesa, resultando em massacres no Mar do Caribe”.


