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Flávio liga decisão a vingança de Moraes e chama julgamento de Bolsonaro de “farsa”

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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou como uma “farsa” a decisão unânime da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que rejeitou o recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira (7). A medida manteve a condenação do ex-presidente a 27 anos e 3 meses de prisão.

Críticas ao julgamento e argumento de vingança

Em declaração à CNN Brasil, Flávio Bolsonaro afirmou que o resultado era esperado, pois, em sua visão, “já se sabe o resultado final antes mesmo de o processo começar” devido a quem está julgando, e não pelo que consta nos autos.

O parlamentar elevou o tom das críticas, acusando diretamente o ministro Alexandre de Moraes de agir por “vingança pessoal e insana” contra o ex-presidente. Segundo o senador, o tratamento da Corte seria diferente caso Moraes tivesse sido indicado por outro presidente, citando o ex-presidente Michel Temer como exemplo.

É público e notório que Bolsonaro precisa de cuidados médicos permanentes e, às vezes, imediatos. Como todos sabem disso, inclusive o ditador, só posso concluir que ele quer que Bolsonaro morra”, declarou Flávio Bolsonaro, referindo-se a Moraes.

Pedido de “bom senso” em caso de prisão

Flávio Bolsonaro reiterou sua crença na inocência do pai (“condenado sem ter feito absolutamente nada de errado”) e pediu “bom senso” em relação a uma eventual prisão. O senador argumentou que o país não possui uma estrutura adequada para ex-presidentes e, por isso, espera que Bolsonaro “fique em casa”.

Alerta sobre a democracia

Para o filho do ex-presidente, a condenação de seu pai – que ele chamou de “o maior líder da direita” – em um processo que considera “ilegal” e onde as provas atestariam a inocência é o “sepultamento da democracia”. Ele finalizou garantindo que “não vão calar Bolsonaro nunca”.

Recurso rejeitado para outros réus

Além de Bolsonaro, a Primeira Turma do STF também analisou e rejeitou os primeiros recursos de outros seis réus apontados como parte do suposto núcleo central do plano de golpe. São eles: Walter Braga Netto, Anderson Torres, Almir Garnier, Augusto Heleno, Paulo Sérgio Nogueira e Alexandre Ramagem. O único a não recorrer foi o tenente-coronel Mauro Cid, que firmou acordo de delação premiada.

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