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Flávio Bolsonaro diz ao MPF que Queiroz seria seu assessor no Senado

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O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) afirmou, em depoimento prestado ao Ministério Público Federal que, se “não tivesse acontecido nada de anormal”, seu ex-assessor Fabrício Queiroz provavelmente estaria trabalhando com ele hoje no Senado.

A informação foi publicada pelo jornal “O Globo”, que publicou novos trechos do depoimento de Flávio prestado ao MPF em 20 de julho. A TV Globo também teve acesso a esses trechos e os exibiu agora à noite no Jornal Nacional.

Queiroz é alvo da Operação Furna da Onça, que investiga a prática de “rachadinha” na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Suplente de Flávio Bolsonaro disse que filho do presidente foi beneficiado por vazamento

O MPF apura a denúncia do suplente do senador, o empresário Paulo Marinho, revelada pela Folha, de que houve vazamento da operação. O MP quer saber também se a demissão de Fabrício Queiroz do gabinete de Flávio Bolsonaro tem relação com o suposto vazamento.

O senador nega ter sido beneficiado por vazamento de informações e que isso tenha relação com a demissão de Queiroz.

Segundo Flávio Bolsonaro, Queiroz pediu para deixar o cargo na Alerj e o motivo teria sido a sua aposentadoria na PM do RJ.

“Quando ele [Queiroz] pediu para sair ele falou pra mim duas coisas: ‘chefe, eu vou, eu tenho que fazer meu processo de passagem para a reserva da polícia militar’. Ele parece que tinha […], quando estava à disposição na assembleia, ele tinha que retornar à corporação . Aí ele aproveitava pra cuidar da saúde dele”, disse Flavio Bolsonaro durante depoimento.

Queiroz afirma que fez um tratamento para câncer.

O procurador, então, questionou o senador e filho mais velho do presidente sobre uma informação dada por Fabrício Queiroz em um depoimento.

Queiroz disse ao MPF que tinha expectativa de trabalhar em Brasília, no gabinete do senador. Flávio confirmou a informação e disse que Queiroz “sempre” foi uma pessoa da “confiança” dele.

“Expectativa era que ele viesse comigo mesmo. Sempre foi uma pessoa da minha confiança. Então, se não tivesse acontecido nada de anormal como aconteceu, ele provavelmente estaria aqui comigo hoje. Então foi assim as coisas foram acontecendo nesse cronograma, e, quando explodiu essa situação dele em dezembro, no dia 6 de dezembro, obviamente que não tinha mais clima ele vir trabalhar comigo”, disse Flávio Bolsonaro em um dos vídeos divulgados pelo jornal.

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