Febre maculosa faz novas vítimas fatais em Minas Gerais
O cenário da febre maculosa em Minas Gerais se agravou com a confirmação de mais duas mortes na região metropolitana de Belo Horizonte, totalizando quatro óbitos pela doença no estado em 2025. As novas vítimas eram residentes de Matozinhos, conforme confirmado nesta quarta-feira (1º) pelo secretário estadual de Saúde, Fábio Baccheretti ao jornal Estado de Minas.
Um dos novos óbitos em Matozinhos é o de um adolescente de 17 anos, que chegou a ser internado em um hospital da capital mineira.
Com os registros de Matozinhos, Minas Gerais soma quatro mortes por febre maculosa este ano. As duas primeiras vítimas fatais foram registradas no município de Caeté, também na Grande BH. Aumento de Casos: A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) já contabiliza 29 casos confirmados da doença em 2025. Casos em Investigação: Além dos confirmados, a SES-MG está investigando 13 casos prováveis de infecção em diversos municípios.
Distribuição geográfica da doença
A doença está dispersa por diversas cidades mineiras, com maior concentração na Grande Belo Horizonte e no interior.
Município | Casos confirmados |
Belo Horizonte | 5 |
Itabira | 4 |
Santa Luzia | 3 |
Matozinhos | 2 |
Caeté | 2 |
Outras 15 cidades, como Bambuí, Betim, Contagem, Ouro Preto e Varginha, registraram um caso cada, indicando a ampla circulação da doença no estado.
Alerta sobre a febre maculosa
A febre maculosa brasileira é uma doença infecciosa grave e de alto risco.
É transmitida pela picada do carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), que deve estar infectado pela bactéria Rickettsia rickettsii. Os sinais iniciais incluem febre alta, dor de cabeça, calafrios e dores no corpo, seguidos por manchas vermelhas na pele. O diagnóstico precoce e o início imediato do tratamento com antibióticos são cruciais para reduzir o risco de óbito.
