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EUA têm uma lista de alvos militares na Venezuela para lançar uma série de ataques aéreos e forçar a renúncia de Maduro

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O governo Trump, por meio de autoridades americanas, identificou alvos militares na Venezuela — especificamente portos, aeroportos e instalações navais usados para o tráfico de drogas — e considera ataques aéreos para forçar a renúncia de Nicolás Maduro. Essa ação representaria uma escalada significativa na campanha militar antidrogas dos EUA, que até agora se limitava a atacar embarcações no mar.

Os EUA estão empenhados em desestabilizar Maduro, que é publicamente acusado de liderar um “narcoestado” e um “centro de atividade terrorista” que busca “inundar” o país com narcóticos. Embora a principal crise de drogas nos EUA seja o fentanil (produzido no México), a Venezuela é uma rota de trânsito para a cocaína colombiana, e altos funcionários do regime foram indiciados por promotores americanos.A porta-voz da Casa Branca e o Secretário de Estado Marco Rubio reforçam a mensagem de que Trump usará “todos os recursos do poder americano” contra o regime.

Demonstração de força e inteligência

O Pentágono mobilizou um poder de fogo sem precedentes no Caribe, incluindo o envio do porta-aviões mais avançado e seus destróieres equipados com mísseis Tomahawk. Aeronaves americanas (B-52 e B-1) realizaram voos de sondagem próximos à costa venezuelana nas últimas semanas, testando as defesas aéreas do país. Trump também confirmou a autorização de operações secretas da CIA na Venezuela.

Riscos e cenários de resistência

As Forças Armadas da Venezuela possuem defesas aéreas sofisticadas de fabricação russa, incluindo o sistema S-300 e cerca de 5.000 mísseis portáteis Igla-S, que poderiam abater aeronaves americanas. A chegada de uma aeronave russa sancionada a Caracas indica a possibilidade de a Rússia intensificar o apoio ao regime em caso de ataque.

Analistas alertam que, embora a pressão possa provocar deserções militares, o risco de um “efeito de união nacional” em torno de Maduro é real. O Almirante aposentado James Stavridis prevê que Maduro “vai resistir” à primeira rodada de ataques. A esperança dos EUA é que a pressão militar force o círculo íntimo de Maduro a se voltar contra ele ou, em um “melhor cenário”, que ele fuja para a Rússia ou China.

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