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EUA mandam forte recado à ONU sobre sua presença militar no Caribe, em meio à escalada com a Venezuela

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O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, rejeitou as críticas à presença militar de seu país no Caribe, ignorando relatórios da ONU que contradizem a alegação de que a Venezuela é uma fonte de tráfico de drogas.

Durante uma coletiva de imprensa em Quito, no Equador, Rubio foi questionado sobre dados da ONU que mostram que apenas 5% do tráfico de narcóticos passa pela Venezuela, enquanto a maioria (87%) ocorre por meio de portos no Equador e na Colômbia. Em resposta, ele desconsiderou a Organização das Nações Unidas, atacou o jornalista e chamou o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, de “traficante de drogas”.

As declarações de Rubio acontecem após a divulgação de um vídeo de uma suposta operação militar que resultou na morte de 11 pessoas no Caribe. Embora inicialmente descrito como um “barco de drogas”, o vídeo mostrava o bombardeio de uma pequena embarcação. Autoridades venezuelanas questionaram a autenticidade da gravação, que eles acreditam ter sido manipulada por inteligência artificial, e a classificaram como uma “conspiração” de Rubio para incitar uma retórica de guerra contra Caracas na Casa Branca.

Em agosto, foi relatado o destacamento militar dos EUA no sul do Caribe com o objetivo declarado de combater cartéis de drogas. Além disso, a procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, dobrou a recompensa por informações que levassem à prisão de Maduro, acusando-o de liderar um “cartel de drogas”.

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