EUA lançam ofensiva militar no Caribe contra barco e deixam mortos em operação ordenada por Trump; vídeo
O secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, confirmou na sexta-feira (data) mais um ataque a uma embarcação no Caribe, resultando na morte de três pessoas. A operação, segundo o oficial, foi ordenada pelo presidente [Donald] Trump.
Em sua conta no X (antigo Twitter), Hegseth declarou: “Hoje, sob as ordens do presidente [Donald] Trump, o Departamento de Guerra realizou um ataque cinético letal contra uma embarcação operada por uma organização terrorista designada.”
O secretário detalhou que o barco estava “traficando narcóticos no Caribe e foi atacado em águas internacionais.” Ele confirmou que três “narcoterroristas do sexo masculino — que estavam a bordo da embarcação — foram mortos,” e que nenhum membro das forças americanas ficou ferido.
Continuidade da ofensiva e alerta
Hegseth reiterou a postura agressiva de Washington contra o tráfico de drogas, afirmando que os ataques a navios com foco em narcoterroristas “continuarão até que o envenenamento do povo americano cesse.”
O oficial de alta patente encerrou com uma ameaça direta: “A todos os narcoterroristas que ameaçam nossa pátria: se quiserem continuar vivos, parem de traficar drogas. Se continuarem traficando drogas mortais, nós os mataremos.”
Críticas Internacionais
Esta ofensiva se insere em uma série de ataques realizados por Washington nos últimos meses contra pequenas embarcações no Caribe e no Pacífico, justificados como parte de uma suposta campanha contra o narcotráfico.
No entanto, essas operações, conduzidas sob a doutrina do “narcoterrorismo”, têm gerado forte controvérsia. Organizações de direitos humanos e especialistas em direito internacional descreveram as ações como “execuções extrajudiciais”, argumentando que elas são realizadas sem o devido processo legal, sem supervisão judicial e fora de qualquer mandato ou autorização da Organização das Nações Unidas (ONU).


