EUA deslocam maior porta-aviões do mundo para a América do Sul em meio a tensões elevadas com Venezuela e Colômbia
O governo do presidente Donald Trump autorizou o deslocamento do Grupo de Ataque de Porta-Aviões Gerald R. Ford para a área de jurisdição do Comando Sul, conforme anunciado na sexta-feira pelo porta-voz do Pentágono, Sean Parnell.
A medida intensifica a postura agressiva de Washington em águas internacionais do Pacífico e do Caribe, sob a justificativa de combate ao narcotráfico, uma escalada militar que gera preocupação na região.
Em uma publicação na rede social X (anteriormente Twitter), Parnell detalhou que a “maior presença de forças dos EUA” irá “fortalecer e expandir as capacidades existentes para desmantelar o tráfico de drogas e reduzir e desmantelar organizações transnacionais”.
Ele complementou que a ação aprimorará a capacidade dos Estados Unidos de “detectar, monitorar e interromper atividades e atores ilícitos que comprometem a segurança e a prosperidade do território americano e nossa segurança no Hemisfério Ocidental”.
O porta-aviões USS Gerald R. Ford (CVN-78), considerado o maior do mundo e descrito pelos EUA como “a plataforma de combate mais capaz, adaptável e letal”, estava no Mar Mediterrâneo há cerca de três semanas, de acordo com um oficial da Marinha à USNI News.
O envio do grupo de ataque ocorre um dia após Trump declarar uma “guerra frontal” contra os cartéis de drogas, prometendo operações terrestres na América Latina. “Os cartéis estão travando uma guerra contra os Estados Unidos e, como prometi durante a campanha, estamos travando uma guerra contra eles como nunca antes”, afirmou Trump, que prometeu a “eliminação” e não apenas a “mitigação” da ameaça.


