EUA consideram ofensiva com drones na Nigéria após Trump exigir fim de mortes de cristãos
A administração do -presidente Donald Trump está avaliando diversas opções de resposta militar, incluindo a possibilidade de ataques de drones de precisão, para deter os assassinatos de cristãos na Nigéria.
De acordo com a NBC News, essa preocupação do presidente com a violência no país africano ganhou força após uma reportagem da Fox News. Embora Trump já tenha sinalizado a possibilidade de ação militar, a NBC News ressalta que não há clareza sobre se os EUA de fato intervirão.
A Casa Branca, através da vice-secretária de imprensa Anna Kelly, confirmou que o presidente deu instruções para que fossem desenvolvidas “opções para possíveis ações a fim de impedir o assassinato de cristãos na Nigéria.”
Trump usou sua rede social, Truth Social, para emitir um aviso direto ao governo nigeriano: se a violência não for contida, o país não receberá ajuda dos EUA.
Em uma publicação mais incisiva, Trump chegou a ameaçar intervir “com todas as armas à disposição para aniquilar totalmente os terroristas islâmicos”.
Visão dos especialistas e a contradição:
Especialistas na situação nigeriana criticam a abordagem de Trump, classificando-a como enganosa e simplista.
Eles contestam a caracterização dos eventos como um “genocídio cristão”, argumentando que a violência perpetrada por extremistas islâmicos e outros grupos atinge nigerianos de todas as religiões.
A própria NBC News notou uma contradição com declarações de um dos principais assessores do Departamento de Estado, Massad Boulos, que, em outubro, admitiu que o número de muçulmanos mortos supera o de cristãos.
Em Roma, Boulos afirmou a mídia nigeriana que “Pessoas de todas as religiões e etnias estão morrendo” e que a violência “não é direcionada especificamente contra um grupo ou outro”.


