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EUA confirmam primeiro caso humano de gripe aviária com cepa nunca antes vista

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Um residente idoso do estado de Washington, com problemas de saúde preexistentes, testou positivo para gripe aviária (influenza aviária), marcando o primeiro caso humano no país em nove meses. A confirmação é notável por se tratar da cepa H5N5, que já havia sido detectada em animais, mas nunca em seres humanos.

O paciente foi hospitalizado no início de novembro com sintomas graves, incluindo febre alta, confusão mental e dificuldade respiratória, de acordo com o Departamento de Saúde do Estado de Washington (WSDOH).

Autoridades de saúde iniciaram uma investigação para determinar a fonte da infecção. O paciente possui um pequeno grupo de aves domésticas em seu quintal, que tiveram contato com aves selvagens, sendo estas as fontes de exposição mais prováveis. O WSDOH está rastreando contatos próximos do paciente para monitoramento.

Risco para o público é baixo, dizem autoridades

Embora o caso seja o primeiro de H5N5 em humanos e o primeiro no estado neste ano, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e o WSDOH enfatizam que o risco para a saúde pública permanece muito baixo.

“O risco para a população em geral é muito baixo e nunca tivemos transmissão de pessoa para pessoa,” afirmou o epidemiologista estadual, Dr. Scott Lindquist, em coletiva de imprensa, destacando a importância de evitar que a situação evolua.

O CDC está monitorando a situação de perto, mas reforça que, neste momento, não há evidências de transmissão entre humanos.

Contexto da gripe aviária nos EUA

A gripe aviária tem circulado em aves por décadas, mas recentemente começou a infectar mamíferos com maior frequência. O caso de Washington não é isolado; é o mais recente de pelo menos 70 infecções humanas confirmadas nos EUA desde março de 2024. A maioria dessas infecções ocorreu em trabalhadores rurais após contato com gado ou aves doentes, sendo o primeiro caso reportado em um trabalhador de fazenda leiteira no Texas.

A maior parte dos casos em humanos tem sido leve, com sintomas como febre ou olhos vermelhos. No entanto, houve registros de sintomas mais severos e, em janeiro, foi confirmada a primeira morte por gripe aviária em um paciente idoso com comorbidades.

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