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EUA aquecem tensões no Ártico com manobras de defesa contra a Rússia

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Os Estados Unidos estão realizando seu exercício militar anual no Alasca, chamado Arctic Edge 2025, para fortalecer a defesa da América do Norte. O treinamento, que começou na sexta-feira e termina no final deste mês, tem como foco a crescente presença militar da Rússia na região.

A Rússia mantém uma forte presença no Ártico, vista como uma fronteira geopolítica crucial, construindo postos avançados e realizando voos de aeronaves militares perto do espaço aéreo do Alasca. A China, aliada de Moscou, também tem participado de atividades cooperativas na área.

Em resposta, os Estados Unidos divulgaram no ano passado uma estratégia atualizada para o Ártico, pedindo uma maior presença militar na região, que se tornou mais acessível devido às mudanças climáticas. Recentemente, caças americanos e canadenses já realizaram uma demonstração de força sobre uma ilha do Alasca perto da fronteira russa.

O exercício Arctic Edge 2025 está sendo conduzido pelo Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte (NORAD) e pelo Comando Norte dos EUA em vários locais do Alasca. Além das forças americanas, o treinamento conta com a participação do Reino Unido, da Dinamarca e de agências dos EUA como o FBI e a polícia local e estadual.

Um dos principais objetivos do exercício é aprimorar a capacidade de detectar, rastrear e neutralizar “ameaças avançadas de mísseis de cruzeiro”, como os que podem ser transportados por bombardeiros russos Tu-95MS ou lançados por submarinos russos.

Em um movimento separado, o Centro Ted Stevens de Estudos de Segurança do Ártico, do Pentágono, também realizou um curso para forças americanas e canadenses com o objetivo de aprofundar a preparação para operar no Ártico, que é considerado um dos ambientes mais complexos do mundo.

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