Enorme buraco no Sol desencadeia novas tempestades solares na Terra
O planeta Terra encontra-se atualmente sob forte influência de um massivo fluxo de plasma emanado de uma extensa abertura coronal no Sol. A informação, divulgada por especialistas do Instituto de Pesquisa Espacial da Academia Russa de Ciências, detalha que esse fenômeno cósmico alterou significativamente o campo magnético terrestre desde o dia anterior, culminando em uma tempestade geomagnética classificada como G2.3 – um patamar que indica uma intensidade moderada na escala de medição desses eventos.
Desde a entrada do nosso planeta na área de influência dessa colossal brecha na atmosfera solar, o ambiente espacial da Terra tem sido palco de condições consideradas extremas pelos cientistas. As medições atuais revelam que a velocidade do vento solar disparou para impressionantes 700 a 800 quilômetros por segundo, um valor que representa o dobro da velocidade habitualmente observada.
Paralelamente, a temperatura do gás que circunda a Terra atingiu picos de até meio milhão de graus Celsius, ultrapassando em mais de cinco vezes os níveis considerados normais.
Diante desse cenário incomum, os pesquisadores russos alertam para a possibilidade iminente de novas tempestades geomagnéticas. Eles explicam que qualquer alteração na estrutura do fluxo de plasma, mesmo um pequeno aumento em sua densidade, pode desencadear um novo evento de intensidade considerável a qualquer momento. A probabilidade de ocorrência de um ou dois desses fenômenos nas próximas horas é considerada alta, mantendo o monitoramento constante do ambiente espacial.
Em contrapartida, uma notícia positiva para os observadores do céu é que as chances de avistar a deslumbrante aurora boreal permanecem elevadas, um espetáculo de luzes causado pela interação das partículas solares carregadas com a atmosfera terrestre. No que tange à atividade eruptiva na superfície do Sol, os cientistas informam que ela se encontra em níveis extremamente baixos, praticamente nula neste momento.
A previsão dos especialistas indica que as elevadas velocidades do vento solar devem persistir até o dia 19 de maio. A expectativa é que essa intensa influência comece a diminuir gradualmente a partir do dia seguinte, com o retorno a condições mais estáveis no ambiente espacial da Terra. A comunidade científica segue atenta aos desdobramentos desse fenômeno solar e seus impactos em nosso planeta.
