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Emergência no Afeganistão: feridos aumentam enquanto país luta em busca de sobreviventes sob os escombros após terremoto

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O Afeganistão foi atingido por um terremoto de magnitude 6,0 no leste do país, que causou a morte de pelo menos 825 pessoas e deixou outras 3.100 feridas. O terremoto, que ocorreu no final do domingo, danificou severamente vilarejos na província de Kunar, perto de Jalalabad. Equipes de resgate, incluindo voluntários, trabalham contra o tempo para encontrar sobreviventes sob os escombros.

Resgate e desafios Humanitários

O epicentro do terremoto foi a apenas oito quilômetros de profundidade, o que potencializa a capacidade destrutiva. O governo do Talibã, através de seu porta-voz Zabihullah Mujahid, confirmou o número de vítimas e disse que a maioria dos mortos estava na província de Kunar. As comunicações e o acesso por estradas foram gravemente prejudicados, forçando as equipes de ajuda a se deslocarem a pé por várias horas para alcançar os sobreviventes. Helicópteros têm sido usados para transportar feridos para hospitais, mas a situação é caótica.

Um sobrevivente, Sadiqullah, descreveu o momento do terremoto como um “estrondo profundo”. Ele conseguiu resgatar três de seus filhos antes que sua casa desabasse, deixando sua esposa e outros dois filhos mortos.

A crise humanitária já existente no Afeganistão, agravada pela seca e pelo retorno forçado de refugiados, é intensificada pelo desastre natural. O alto comissário das Nações Unidas para refugiados, Filippo Grandi, pediu apoio da comunidade internacional, alertando que o desastre de 2023 já havia sobrecarregado a capacidade de ajuda humanitária. Organizações como o Comitê Internacional de Resgate expressam preocupação com a pressão sobre os recursos e os recentes cortes de financiamento globais.

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