Em Washington, Eduardo Bolsonaro pressiona EUA para aplicar Lei Magnitsky contra Alexandre de Morais
O deputado federal Eduardo Bolsonaro está de volta a Washington, D.C., para se encontrar com membros do governo dos Estados Unidos. Em entrevista ao SBT, ele afirmou que o objetivo da viagem é “atualizar” as autoridades americanas sobre os acontecimentos no Brasil, mencionando especificamente o que ele considera ser o descumprimento da Lei Magnitsky.
Eduardo Bolsonaro se referiu ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que é o relator do processo contra seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, por suposta tentativa de golpe de Estado. A Lei Magnitsky permite sanções a indivíduos que cometem graves violações de direitos humanos e atos de corrupção.
Durante a visita, que coincide com o julgamento de Jair Bolsonaro no Brasil, o deputado pretende pedir às autoridades dos EUA que apliquem a Lei Magnitsky contra a esposa do ministro Moraes, a advogada Vivi Barsi de Moraes, a quem ele descreveu como o “braço financeiro” do ministro.
O parlamentar defende que as acusações do STF contra a família Bolsonaro e seus apoiadores são infundadas e politicamente motivadas. Ele alega que seu pai está sendo vítima de “perseguição política” por ter grande apoio popular. Eduardo criticou o que ele vê como situações “bizarras” na democracia brasileira, como juízes que, segundo ele, antecipam julgamentos e abusam de seu poder.
O deputado também comentou sobre o inquérito de obstrução de Justiça em que foi incluído recentemente, também sob a relatoria de Moraes. Ele classificou a situação como um “jogo de cartas marcadas”, reafirmando que o ministro estaria “abusando de seu poder”. O STF não se manifestou sobre as declarações de Eduardo Bolsonaro.