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Deputados da oposição festejam derrota do governo, após derrubada de MP do aumento de impostos”

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A oposição no Congresso Nacional celebrou uma significativa vitória nesta quarta-feira (8), após o governo Lula ser derrotado no plenário da Câmara dos Deputados com a decisão de retirar de pauta a Medida Provisória (MP) 1303. Com a medida, que era vista como uma tentativa de ampliar a arrecadação via aumento de impostos, a MP deve perder sua validade (caducar) ao final do dia, sendo rejeitada por uma ampla maioria dos parlamentares.

Líderes e membros da oposição interpretaram o revés como um claro sinal de insatisfação do Legislativo com a política econômica do Palácio do Planalto.

O vice-líder da oposição, deputado Sanderson (PL-RS), foi incisivo ao afirmar que a votação representou um “claro recado” da Câmara. Ele declarou que o “Parlamento deu um basta ao aumento de impostos disfarçado de medida provisória” e que o “governo precisa entender que o povo não aguenta mais pagar a conta da gastança petista”. Para o deputado, a Casa demonstrou “independência e disse não à sanha arrecadatória de Lula”.

Na mesma linha, o deputado Rodrigo Valadares (União-SE) sublinhou que a oposição permanece vigilante e classificou a retirada da MP 1303 como uma “resposta direta a um governo que só pensa em arrecadar mais para sustentar seu próprio inchaço”. Ele defendeu que o “Congresso deu o recado: chega de punir quem produz e trabalha. O Brasil precisa de gestão, não de mais impostos”.

Críticas à ‘perdularidade’ e ‘irresponsabilidade Fiscal’

Outros parlamentares destacaram a força do Legislativo diante do Executivo. O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) enfatizou que a Câmara “fez o que o povo esperava” e que a MP representava “mais carga tributária e menos liberdade econômica”. Em sua visão, o Congresso enviou uma “mensagem firme”: “o bolso do brasileiro não pode ser o caixa eletrônico do governo”.

Por fim, o deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS) celebrou o resultado como uma “vitória contra a irresponsabilidade fiscal”. O parlamentar criticou o modelo econômico do governo Lula, apontando que ele “não corta gastos, só aumenta impostos”. Segundo Nogueira, o Congresso “mostrou que não vai ser cúmplice dessa política de penalizar o produtor, o trabalhador e o empreendedor”.

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