Conselheiro de segurança nacional de Trump renuncia após vazamentos sobre planos dos EUA no Iêmen
A passagem de Mike Waltz como conselheiro de segurança nacional de Donald Trump chegou ao fim, apenas 102 dias após o início do segundo mandato do presidente, em meio a repercussões do incidente “Signalgate”.
O caso, que eclodiu em 24 de março com a reportagem de Jeffrey Goldberg na The Atlantic, revelou que Waltz acidentalmente convidou o jornalista para um chat no aplicativo Signal, onde autoridades de alto escalão discutiam planos de ataques aéreos no Iêmen.
A saída de Waltz, confirmada em 1º de maio, ocorre após semanas de controvérsia, apesar do apoio público inicial de Trump. A situação se agravou com a revelação de que Pete Hegseth, secretário de Defesa, teria compartilhado detalhes confidenciais sobre os ataques no mesmo chat, e em um chat similar com sua família. A influência da ativista Laura Loomer, que defendeu a demissão de outros funcionários, também é apontada como fator relevante na saída de Waltz.
