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Coca-Cola acata sugestão de Donald Trump e vai lançar bebida com açúcar de cana nos EUA

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A Coca-Cola confirmou nesta terça-feira (22/07) que lançará um novo refrigerante adoçado com açúcar de cana verdadeiro nos Estados Unidos, com previsão para o outono do hemisfério norte. O anúncio oficial da empresa veio após o presidente Donald Trump ter proclamado a mudança na semana passada, gerando especulações.

Uma nova opção no portfólio

Atualmente, a Coca-Cola utiliza xarope de milho rico em frutose para adoçar seus produtos nos EUA, enquanto o açúcar de cana já é empregado em outros mercados, como o México. A nova bebida, que manterá o nome Coca-Cola, visa “expandir sua linha de produtos da marca registrada Coca-Cola” e “oferecer mais opções para ocasiões e preferências”, segundo a empresa.

O CEO James Quincey expressou confiança na nova oferta, afirmando que ela “será uma opção duradoura para os consumidores” e que a empresa busca usar diversas opções de adoçantes para atender às preferências do mercado. Ele também ressaltou que outras bebidas da Coca-Cola já utilizam açúcar de cana, como Gold Peak Sweet Tea e Vitaminwater.

A polêmica com o anúncio de Trump

Apesar do entusiasmo do presidente Trump, que havia divulgado a novidade em 16 de julho em sua plataforma Truth Social, a Coca-Cola manteve-se discreta até o anúncio oficial. Trump havia escrito que conversou com a empresa sobre o uso de “açúcar de cana VERDADEIRO” e agradeceu aos executivos por uma “ótima iniciativa”.

Durante a teleconferência de resultados, Quincey agradeceu o “entusiasmo do Presidente” e reiterou que a adição do produto é parte da “agenda de inovação contínua da empresa”. O anúncio de Trump também se alinha com esforços de figuras como Robert F. Kennedy Jr. para reavaliar ingredientes na produção de alimentos nos EUA.

No segundo trimestre de 2025, a Coca-Cola registrou um aumento de quase 2,5% na receita comparável, atingindo US$ 12,62 bilhões, superando as expectativas de analistas. No entanto, a empresa observou uma queda nos volumes na América do Norte, atribuída à “incerteza e pressão contínuas sobre alguns segmentos socioeconômicos de consumidores”, especialmente entre aqueles mais sensíveis aos preços de refrigerantes mais caros.

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