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Chefe de sanções de Trump aterrissa no Brasil: O que vem por aí?

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A visita de David Gamble, chefe interino da Coordenação de Sanções do governo Trump, ao Brasil nesta segunda-feira, desencadeou um embate de declarações entre a embaixada americana e o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro. Enquanto a embaixada afirma que o foco da visita é a segurança e o combate ao crime organizado, Eduardo alega que Gamble veio para articular sanções contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes.  

A embaixada dos EUA divulgou uma nota, detalhando que a delegação liderada por Gamble participará de “reuniões bilaterais sobre organizações criminosas transnacionais” e discutirá “programas de sanções dos EUA voltados ao combate ao terrorismo e ao tráfico de drogas”.  

Contudo, Eduardo Bolsonaro, que reside nos EUA, já havia divulgado nas redes sociais que a visita teria como objetivo “discutir potenciais punições contra o ministro Alexandre de Moraes”, sugerindo encontros com Jair e Flávio Bolsonaro. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o deputado afirmou ter se reunido com membros do Departamento de Estado e da Casa Branca, sem revelar identidades.  

Após a nota da embaixada, Bolsonaro contestou a agenda oficial, atribuindo-a a remanescentes do governo Biden no Brasil. Ele questionou a presença de um novo embaixador, insinuando que o corpo diplomático atual ainda reflete a administração anterior. Em entrevista ao canal Programa 4 por 4, ele reafirmou ter se encontrado com membros do Departamento de Estado e mencionou a possibilidade de novas visitas para discutir segurança.

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