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Celso Amorim dispara contra a OTAN após ameaça da aliança militar ao Brasil

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O diplomata brasileiro Celso Amorim classificou como “totalmente inapropriado e absurdo” o alerta emitido pelo novo chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), Mark Rutte, sobre possíveis sanções contra o Brasil.

Em entrevista à Bloomberg, Amorim enfatizou que a OTAN é uma organização da qual o Brasil não faz parte e não deseja fazer parte, tornando a interferência “absurda”. Ele também pediu ao secretário-geral da Aliança Atlântica que demonstre “um pouco mais de responsabilidade” em suas declarações públicas.

OTAN alerta para possíveis sanções secundárias

O alerta de Rutte surge em um contexto de crescentes tensões comerciais. Ele sugeriu que Brasil, China e Índia – todos membros do bloco BRICS – poderiam enfrentar sanções secundárias dos EUA devido à continuidade de suas compras de petróleo russo.

“Minha recomendação para esses três países em particular é que, se você mora atualmente em Pequim ou Déli, ou se é presidente do Brasil, talvez queira dar uma olhada nisso, porque pode ser um impacto muito forte”, declarou Rutte.

Essa advertência veio um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que Washington irá impor tarifas secundárias de 100% a países que comercializem com a Rússia, caso um acordo de paz com a Ucrânia não seja finalizado em 50 dias.

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