Casa Branca estuda sanções contra esposa de Alexandre de Moraes após prisão de Bolsonaro
Em uma reviravolta nas relações diplomáticas, a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), gerou uma forte reação dos Estados Unidos. A Casa Branca está avaliando a imposição de sanções contra a advogada Viviane Barci de Moraes, esposa do magistrado.
Possível sanção contra a esposa de Moraes
Fontes ligadas ao governo norte-americano revelam que a principal medida em análise é incluir Viviane nas sanções da Lei Magnitsky. Essa legislação permite punir indivíduos estrangeiros acusados de corrupção ou violações de direitos humanos. Caso a sanção seja aplicada, o escritório de advocacia da esposa de Moraes poderia ser impedido de fazer negócios com clientes ou empresas ligadas aos EUA, um movimento que seria uma extensão das sanções já impostas anteriormente ao próprio ministro.
Outras retaliações em estudo
A possível sanção contra Viviane Barci de Moraes não é a única ação considerada pela Casa Branca. Outras medidas em discussão incluem:
- Ampliação de tarifas sobre produtos brasileiros.
- Suspensão de vistos de juízes auxiliares do STF, membros da Polícia Federal, da Procuradoria-Geral da República e políticos alinhados à Corte.
No entanto, há discordâncias internas sobre a abrangência dessas punições. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo têm atuado para limitar o escopo das sanções, argumentando que novas penalidades contra ministros do STF só deveriam ser aplicadas se o ex-presidente for condenado no processo em que é réu por tentativa de golpe de Estado.
