Caiado chama Lula de “anão” e Tarcísio diz que Brasil “não aguenta mais” o presidente, em evento em SP
Em um evento em São Paulo, um grupo de governadores de direita, incluindo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Ronaldo Caiado (União-GO), Ratinho Jr. (PSD-PR) e Eduardo Leite (PSD-RS), intensificou seus ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os líderes estaduais, considerados possíveis candidatos à Presidência da República, se apresentaram como uma “nova safra” de políticos com soluções para os problemas do país.
O governador paulista, Tarcísio de Freitas, foi o mais incisivo, afirmando que o Brasil “não aguenta mais o Lula”. Em seu discurso, ele argumentou que o país está perdendo oportunidades estratégicas — como nos setores de transição energética, biotecnologia e economia do conhecimento — por estar “andando em uma ciranda” de discussões políticas centradas nas mesmas figuras por décadas. Tarcísio também criticou o que chamou de “excesso de gasto, aumento de imposto e corrupção”, declarando que a população “não aguenta mais o PT”.
Caiado chama Lula de “anão” e o grupo foca na disputa eleitoral
Ronaldo Caiado, governador de Goiás, engrossou o coro de críticas, indo além em sua retórica. Comparando a postura de Lula com a do presidente argentino Javier Milei, Caiado disse que o Brasil tem um “anão como presidente”. “O país é um continente, só que tem um anão como presidente como o Lula”, afirmou, insinuando que o presidente não se impõe à altura do cargo.
Embora o evento, o AgroForum, fosse oficialmente sobre o agronegócio, os discursos dos governadores foram dominados por temas eleitorais. Eles se posicionaram como uma alternativa de gestão e mostraram confiança em suas chances na eleição presidencial de 2026. Caiado expressou convicção de que o candidato do grupo que chegar ao segundo turno da disputa “vai para o abraço”, prometendo que o eleito “vai colocar o país para cima”.
Ao final, Tarcísio de Freitas destacou ações de seu governo em São Paulo, como a privatização da Sabesp, a desvinculação de receitas da Educação e medidas para reduzir o número de usuários de drogas na Cracolândia, usando-as como exemplos de sua capacidade de gestão para “cortar gastos públicos e ampliar investimentos”.
