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Brasil manifesta ‘preocupação’, após Maduro ordenar manobras militares na disputa por Essequibo

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O Itamaraty, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (29), voltou a pedir aos países do continente que adotem “contenção” e “diálogo” na disputa entre Venezuela e Guiana pela região de Essequibo, atualmente sob domínio guianense, pedindo isso devido às suas reservas de petróleo.

Na quinta-feira (28), o presidente venezuelano Nicolás Maduro anunciou que enviaria tropas para a fronteira com a Guiana em resposta ao anúncio do Reino Unido de que enviaria um navio militar para a mesma região.

Em comunicado, a presidência venezuelana descreveu a medida britânica como uma provocação.

“O Governo brasileiro acredita que as manifestações militares em apoio a qualquer das partes devem ser evitadas para que o processo de diálogo em curso possa produzir resultados e está convencido de que instituições regionais como CELAC e CARICOM são os fóruns apropriados para abordar a questão”, diz a nota publicado pelo Itamaraty.

No texto, o Brasil também pede aos países que respeitem o “espírito e a letra da Declaração de Argyle”, referindo-se ao acordo assinado há duas semanas que proíbe o uso da força na região.

Na mesma transmissão em que Maduro anunciou reforços militares na fronteira Venezuela-Guiana, um militar disse que 5.600 soldados estavam prontos para serem destacados.

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