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Bolsonaro nomeia ministro e assessor para Comissão de Ética Pública

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O presidente Jair Bolsonaro (PL) agiu para nomear aliados em cargos estratégicos do governo. Parte deles terá até mesmo poder de investigar a conduta do primeiro escalão durante o mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o caso do ministro da Secretaria de Governo Célio Faria Júnior, e do advogado João Henrique Nascimento de Freitas, chefe da Assessoria Especial de Bolsonaro, designados na sexta-feira, 18, para integrar por três anos a Comissão de Ética Pública da Presidência.

Os dois foram nomeados por decreto, faltando apenas 44 dias para Bolsonaro deixar o Palácio do Planalto. Na prática, integrantes da Comissão de Ética podem apontar conflitos de interesse envolvendo ministros e demais ocupantes da cúpula do governo. Podem até recomendar a exoneração de servidores por violação de conduta.

Na reta final do mandato, Bolsonaro também indicou diretores e ouvidores para agências reguladoras, além de diplomatas para embaixadas e consulados. Acelerou, por exemplo, a nomeação para o cargo de chefia das representações consulares em Londres, no Reino Unido, e em Orlando, nos Estados Unidos. Ambos são considerados estratégicos por integrantes da equipe de Lula.

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