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Bolsonaro acende chama da oposição e convoca apoiadores para o “Fora Lula” em março

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou, nesta segunda-feira, 17, seus apoiadores para uma manifestação em março, tendo “Fora Lula 2026” como uma das principais pautas. Bolsonaro foi indiciado pela Polícia Federal por suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado e deve ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República.

Recentemente, os bolsonaristas, incluindo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, defendiam o pedido de impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alegando crime de responsabilidade relacionado ao programa Pé-de-Meia. A mudança na pauta reflete o cenário adverso que Bolsonaro enfrenta, com sua inelegibilidade até 2030, a possibilidade de um processo penal no Supremo Tribunal Federal (STF) e a falta de apoio no Congresso para um impeachment.

Em um vídeo publicado nas redes sociais de Bolsonaro e do organizador do ato no Rio de Janeiro, o pastor Silas Malafaia, o ex-presidente afirma que as pautas da manifestação serão: “liberdade de expressão, segurança, custo de vida, ‘Fora Lula 2026’ e ‘anistia já'”. Bolsonaro pede que seus seguidores estejam atentos aos organizadores e à pauta das manifestações em outras cidades do País.

A confusão sobre o slogan começou com uma declaração do próprio Bolsonaro no sábado, 15, quando mencionou a palavra “impeachment” ao falar de “questões nacionais” previstas para o ato durante uma entrevista ao canal Brasil Talking News.

Também no sábado, Elon Musk, chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos Estados Unidos e dono do X, compartilhou uma publicação mencionando uma “onda nacional de protestos” em mais de 120 cidades brasileiras no dia 16 de março.

O bilionário, que já teve conflitos com o ministro do STF Alexandre de Moraes e se recusou a cumprir decisões da Justiça brasileira, escreveu apenas “wow” na publicação. A postagem foi compartilhada pelos filhos de Bolsonaro, senador Flávio e deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Nesta segunda, Eduardo repostou o vídeo do pai, afirmando que “anistia é a pauta principal”. “O Congresso precisa acabar com essa injustiça imediatamente!”, escreveu.

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