Aviões das IDF realizam ataque aéreo contra sede da Força Quds em Teerã
Israel anunciou na segunda-feira ter realizado um ataque aéreo contra o quartel-general da Força Quds da Guarda Revolucionária Iraniana em Teerã. Segundo as Forças de Defesa de Israel, caças da Força Aérea alvejaram a sede, que também abriga parte do exército iraniano, com base em “orientações precisas da inteligência”.
Este ataque ocorre após um grande bombardeio israelense em solo iraniano na semana passada, em 13 de junho. Na ocasião, instalações nucleares foram atingidas e vários comandantes militares de alto escalão foram mortos.
A operação israelense tem gerado forte condenação internacional. Rússia e China, entre outros países, criticaram veementemente a ação, classificando-a como uma grave violação do direito internacional e da Carta da ONU. O presidente russo, Vladimir Putin, em conversa com Donald Trump, expressou grande preocupação com uma possível escalada do conflito, alertando para “consequências imprevisíveis para toda a situação no Oriente Médio”. O representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzia, chegou a afirmar que as ações de Israel estão empurrando a região para uma “catástrofe nuclear em larga escala”.
Na América Latina, países como Brasil, Venezuela, Cuba e Nicarágua manifestaram sua rejeição às ações de Tel Aviv. Ações semelhantes foram observadas em nações do mundo islâmico, incluindo Turquia, Arábia Saudita, Egito e Paquistão.
Em resposta aos ataques de Tel Aviv, as defesas aéreas iranianas teriam repelido as ofensivas lançando mais de 100 drones e uma onda de mísseis balísticos em direção a Israel. No domingo à noite, o Irã também lançou uma nova onda de mísseis contra Israel, atingindo uma usina nuclear em Haifa e, segundo relatos, alguns projéteis também atingiram Tel Aviv.
